Treść głównego artykułu

Abstrakt




Artykuł jest efektem badań nad doświadczeniami rodzin, które towarzyszą hospitalizowanym, przewlekle chorym członkom i opiekują się nimi. Inspirowany jest refleksją nad rodziną, chroniczną chorobą, opieką i szpitalem. Wywód opiera się na analizie danych zebranych za pomocą częściowo ustrukturyzowanych wywia- dów przeprowadzonych z czternastoma (14) rodzinami na jednym z oddziałów publicznego szpitala ogólnego w mieście Feira de Santana w brazylijskim stanie Bahia. Wywiady przeprowadzono z rodzinami, których członek był hospitalizowa- nym tam pacjentem. W niektórych przypadkach wywiad przeprowadzono z więcej niż jednym członkiem rodziny, a całkowita liczba respondentów wyniosła 18. Wychodzimy z założenia, że aby zrozumieć chorobę i hospitalizację, należy wziąć pod uwagę punkt widzenia osób, których doświadczenia te dotykają, co sprzyja rozszerzeniu refleksji i pytań o proces choroby oraz wspierania lub szpitalnego poradnictwa rodzinnego. Na podstawie zebranych narracji wyłoniono dwie kategorie omawiane w wywodzie: „towarzyszenie i opieka jako wzajemne wsparcie” oraz „towarzyszenie i opieka jako obowiązek”.




Słowa kluczowe

współczesna rodzina choroba opieka (care) poradnictwo

Szczegóły artykułu

Referencje

  1. Aboim, S., Cunha, V., & Vasconcelos, P. (2005). Um primeiro retrato das famílias em Por- tugal. In K. Wall (Ed.), Famílias em Portugal (pp. 51–81). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.
  2. Aboim, S., & Wall, K. (2002). Tipos de família em Portugal: interacções, valores, contextos. Análise Social. Revista do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, 37(163), 475–506.
  3. Alves, M., Ramos, F. R. S., & Penna, C. M. de M. (2005). O trabalho interdisciplinar: aproximações possíveis na isão de enfermeiras de uma unidade de emergência. Texto Contexto Enferm, 14(3), 323–31.
  4. Amin, T. C. C. (2001). O paciente internado no hospital, a família e a equipe de saúde: redução de sofrimentos desnecessários. Dissertação (Mestrado), Escola Nacional de Saúde Públi- ca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro.
  5. Amorim, R. da C., Costa, L. A. F. da, & Alcântara, M. (2014). A conjugalidade e o adoeci- mento crônico: com a palavra os cônjuges. In Congresso Internacional Interdisciplinar em Sociais e Humanidades, 3. Salvadro: Anais eletrônico (pp. 162–174). Retrieved Octo- ber 12, 2016 from http://aninter.com.br/Anais%20CONINTER%203/
  6. Araújo, Y. B., Collet, N., Gomes, I. P., & Amador, D. D. (2011). Saberes e experiências de adolescentes hospitalizados com doença crônica. Revista Enfermagem UERJ, 19(2), 274–279.
  7. Bastos, A. C. De S., & Franco, A. L. E S. (2007). Aspectos da interação do médico com a Família. In Á. Leite, J. Madeiro, A. Caprara, J. M. Coelho Filho (Eds.), Habilidades de comunicação com pacientes e famílias (pp. 209-225). São Paulo: Sarvier. Canesqui, A. M. (2007). Estudos antropológicos sobre os adoecidos crônicos. In A.M. Canesqui (Ed.), Olhares socioantropológicos sobre os adoecidos crônico (pp. 19–51). São Pau- lo: Hucitec/FAPESB.
  8. Collière, M.-F. (2003). Cuidar. a primeira arte da vida (S. Ventura, A. F. Oliveira, F. Oliveira, L. & Silveira, Trans.). Loures: Lusociência.
  9. Costa, L. (2011). Família, escola e religião: Que conflitos e negociações? Revista da FAEEBA, 20(35), 85–94.
  10. Costa, L. F., & Jacquet, C. (2006). La souffrance come désordre. Revue Anthropologie et So- ciétés, Canadá, 30(3), 201–217.
  11. Freitas, M. C. de, & Mendes, M. M. R. (2007). Chronic health conditions in adults: Concept analysis. Rev Latino-am Enfermagem, Ribeirão Preto, 15(4), 590–597.
  12. Helman, C. G. (2009). Cultura, saúde e doença (A. R. Bolner, Trans.). Porto Alegre: Artmed. Hirata, H., & Guimarães, N. A. (Eds.). (2012). Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care. São Paulo: Atlas.
  13. Maias Neto, R. C.(2003). Vivendo com diabetes mellitus: a experiência de sujeitos atendidos em uma unidade pública de saúde no Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado), Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro.
  14. Ministério da Saúde. (2011). Plano de ações estratégicas para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011–2022. Brasília.
  15. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. (2012). Resolução nr 466 z 12.12 2012: Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos.
  16. In Diário Oficial da União da República Federativa do Brasil, Brasília, DF.
  17. Molinier, P. (2012). Ética e trabalho do care (E. Xavier, Trans.). In H. Hirata, & N.A. Guimarães (Eds.), Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care (pp. 29–43). São Paulo: Atlas.
  18. Motta, M. G. C. (2002). O entrelaçar de mundos: família e hospital. In I. Elsen, S. S. Marcon, & M. R. S. Silva (Eds.), O viver em família e sua interface com a saúde e a doença (pp. 157–179). Maringá, Universidade Estadual de Maringá.
  19. Negrelli, M. E. D., & Marcon, S. S. (2006), Família e criança surda. Rev. Ciência, cuidado e saúde, 3(1), 98–107.
  20. Sato, T., Fukuda, M., Hidaka, T., Kido, A., Nishida, M., & Akasaka, M. (2012). The authentic culture of living well: Pathways to psychological well-being. In J. Valsiner (Ed.), The Oxford handbook of culture and psychology (pp. 1078–1092). Oxford/New York: Oxford University Press.
  21. Soares, A. (2012). As emoções do care. In H. Hirata, N. & A. Guimarães (Eds.), Cuidado e cuidadoras: as várias faces do trabalho do care (pp. 44–59), São Paulo: Atlas.